Em 2 de setembro, as novas ordens vindas de Lisboa chegaram ao Rio de Janeiro. D. Pedro estava em São Paulo, com o objetivo de resolver disputas pelo controle da Junta provincial paulista. A princesa D. Leopoldina e o ministério de José Bonifácio, tomando conhecimento das últimas notícias vindas de Portugal, resolveram enviar as ordens das Cortes, juntamente com cartas da princesa, dos ministros e de sir Chamberlain, representante inglês no Rio de Janeiro. O correio alcançou D. Pedro, no dia sete de setembro de 1822, às margens do riacho do Ipiranga. Ao receber os decretos e a correspondência, proclamou a Independência, retirando de seu chapéu as fitas com as cores vermelha e azul das Cortes portuguesas. Formalizava-se a separação entre Brasil e Portugal.
Na visão da historiografia romântica do século XIX o dia sete de setembro foi escolhido para marcar o momento de nossa emancipação política, apesar da Independência ter se concretizado, na realidade, em agosto, com os manifestos de Gonçalves Ledo e José Bonifácio, e com o decreto de D. Pedro declarando inimigas as tropas portuguesas que aqui desembarcassem. A concepção da historiografia romântico – oficial pode ser observada no quadro do pintor Pedro Américo, que retrata o sete de setembro sob uma visão heróica. Nele, D. Pedro, no alto da colina do Ipiranga, envergando uniforme de gala e montando em um belo cavalo, acompanhado de seus dragões erguia a espada e gritava solene: “independência ou morte”. A cena, que passou para a História como a imagem oficial e marco simbólico da nossa Independência, não reflete o que ocorreu de fato.
Dia 07 de setembro é comemorado pela comunidade escolar com desfile
O desfile aconteceu hoje, 03 de setembro, nas ruas do Conjunto Cordeiro de Farias, Tapanã. Na ocasião, a atual diretora, Magarethe Arruda, corpo docente e discente, fizeram das ruas do bairro uma festa de cores e alegria. Os alunos se dividiram em quase uma dezena de pelotões, apresentando à sociedade os diversos projetos da escola, assim como informando sobre os riscos e cuidados com o vírus H1N1 (ou gripe A), os benefícios do Esporte para uma melhor qualidade de vida, a linda coreografia das garotas do curso de dança, o pelotão da PAZ cobrava um maior envolvimento da sociedade organizada e do poder público e, terminamos com a merecida homenagem à nossa ex-diretora, Profª. Roseana Garcia que saudava incessantemente do palanque armado na praça do bairro os amigos, ex-colegas e conhecidos do bairro. No seu discurso de agradecimento, gentilmente dividiu o mérito do sucesso na administração da escola aos “professores, funcionários da secretaria, porteiros, responsáveis pela limpeza e merendeiras, assim como aos pais dos alunos, à comunidade e ao corpo discente”.
Os mais sinceros agradecimentos a todos os envolvidos no sucesso do desfile, especialmente aos professores engajados, aos alunos que abrilhantaram os pelotões, à diretoria da escola, à banda – que fez um excelente trabalho – e aos organizadores do evento no bairro.
Alunas se preparam para as evoluções
Alguns dos Projetos desenvolvidos na Escola Aldebaro Klautau
Alunos em combate à gripe H1N1 (Grippe Porcine, en français).
A melhor prevenção é a informação !
Brasil comemora hoje 187 anos de Independência
A República Federativa do Brasil assinala hoje, 07 de Setembro, 187 anos desde que se tornou independente, em 1822, do regime colonial português.
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A Força do Exército Brasileiro
O início da colonização portuguesa no território brasileiro foi a primeira invasão estrangeira da história do país, então denominado pelos nativos como Pindorama, que significa “Terra das Palmeiras”.
A resposta imediata foi de longos embates, entre eles a Guerra dos Bárbaros.
Houve ainda disputas com os franceses, que tentavam se implantar na América pela pirataria e pelo comércio do Pau-Brasil, chegando a criar uma guerra luso-francesa.
Tudo isso culminou com a expulsão dos franceses trazidos por Nicolas Durand de Villegagnon, que haviam construído Forte Coligny no Rio de Janeiro, estabelecendo-se em definitivo a hegemonia portuguesa.
Desde o início da colonização portuguesa, o Brasil foi palco de revoltas, da resistência das nações indígenas à luta colectiva dos africanos escravizados por meio da organização dos quilombos, representada principalmente pelo Quilombo dos Palmarés, que lidou com os ataques da metrópole desde a sua fundação, em 1580, até o seu fim, com o assassinato de Zumbi.
No final do século XVII, a insatisfação dos colonos acarretou no surgimento dos primeiros movimentos contra a Coroa Portuguesa. Parte dessas rebeliões foi gerada por insatisfação económica, como foi o caso da Revolta de Beckman, a Guerra dos Mascates e a Guerra dos Emboabas.
Em Novembro de 1807, as tropas de Napoleão Bonaparte obrigam a coroa portuguesa a procurar abrigo no Brasil. Dom João VI chega ao Rio de Janeiro em 1808, abandonando Portugal após uma aliança defensiva feita com a Inglaterra (que deu protecção aos navios portugueses no caminho).
No mesmo ano, os portos brasileiros são abertos às nações amigas, configurando, de facto, um fim à condição de colónia. Com o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves governado a partir do Rio de Janeiro, o Brasil passa a ser a única colónia do mundo a se tornar, momentaneamente, metrópole.
Isso irritou sectores da sociedade portuguesa da época e culminou na Revolução liberal do Porto, que eclode em 1820. Os liberais exigiam o regresso de Dom João VI para Portugal e a volta do Brasil à condição de colónia.
Em 1821, dom João VI retorna para Portugal e deixa seu filho, Pedro, como regente. Embora rei, D. João perde com a Revolução a condição de monarca absolutista, possuindo um poder simbólico. Dom Pedro é convocado pelos liberais a voltar para Portugal, o que iria deixar o Brasil novamente na condição de colónia.
Ele rejeita retornar (Dia do Fico) e passa uma lei na qual qualquer decisão tomada a partir de Lisboa que afectasse todo o Reino Unido deveria ser por ele ratificada a fim de valer no Brasil.
Uma vez que Portugal já era então uma metrópole e decadente, não mais poderiam impedir a independência do Brasil. Finalmente, a 7 de Setembro de 1822, dom Pedro I declara a Independência do Brasil, às margens do Riacho do Ipiranga.
O Brasil é uma república federativa presidencialista, localizada na América do Sul, formada pela união de 26 estados federados e pelo Distrito Federal.
O país conta com 5.565 municípios, 191.480.630 habitantes, bem como uma área de 8.514.876,599 km², equivalente a 47% do território sul-americano.
Em comparação com os demais países do globo, dispõe do quinto maior contingente populacional e da quinta maior área. Nona maior economia do planeta e maior economia latino-americana, o Brasil tem hoje forte influência internacional, seja em âmbito regional ou global.
Encontra-se na 39ª posição entre os países com melhor qualidade de vida do planeta, além de possuir entre 15 e 20% de toda biodiversidade mundial, sendo exemplo desta riqueza a Floresta Amazônica, com 3,6 milhões de quilómetros quadrados, a Mata Atlântica, o Pantanal e o Cerrado.
Faz fronteira a norte com a Venezuela, com a Guiana, com o Suriname e com o departamento ultramarino da Guiana Francesa; ao sul com o Uruguai; a sudoeste com a Argentina e com o Paraguai; a oeste com a Bolívia e com o Peru e, por fim a noroeste com a Colômbia.
Os únicos países sul-americanos que não têm uma fronteira comum com o Brasil são o Chile e o Equador. O país é banhado pelo oceano Atlântico ao longo de toda sua costa norte, nordeste, sudeste e sul.
Apesar de ser o quinto país mais populoso do mundo, o Brasil apresenta uma das mais baixas densidades populacionais. A maior parte da população se concentra ao longo do litoral, enquanto o interior do país ainda hoje é marcado por enormes vazios demográficos.
De colonização portuguesa, o Brasil é o único país de língua portuguesa do continente americano. A religião com mais seguidores é o catolicismo, sendo o país com maior número de católicos nominais do mundo, havendo parcela significativa da população de confissão evangélica, além do expressivo aumento da desfiliação religiosa nos últimos anos.
A sociedade brasileira é uma das mais multirraciais do mundo, sendo formada por descendentes de europeus, indígenas, africanos e asiáticos. Sendo assim, como todos os anos, neste homenageamos a República Francesa e os céus de Brasília foram pintados nas cores da bandeira da França : BLEU, BLANC ET ROUGE (Azul, branca e vermelha). Eis alguns registros do nosso enviado especial ao evento :
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As cores da França tomam os céus de Brasília
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